segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Bandeiras



Existem várias situações em que as empresas têm de utilizar a bandeira nacional: no átrio de entrada, numa inauguração, para descerrar uma lápide comemorativa, quando organizam conferências e seminários, e em todas as cerimónias em que estejam presentes individualidades governamentais. Em qualquer destes casos, a bandeira nacional deve ocupar o lugar de maior destaque.

Se toda a gente desculpa o desconhecimento de certas normas protocolares, no que se refere à bandeira nacional isto já não acontece. Quando tomou posse o Presidente da Republica, Dr. Jorge Sampaio, a comunicação social indignou-se, e bem, por terem colocado a bandeira na varanda da Assembleia da República ao contrário.

A Bandeira Nacional ocupa sempre o lugar de honra, mesmo quando estejam presentes pavilhões de outros países.

Exemplo de colocação de bandeiras
Num seminário onde se vão discutir assuntos relacionados com a União Europeia. A ordem das bandeiras é a seguinte:
Número impar de mastros.






1 – Bandeira Nacional;
2 – Bandeira da União Europeia;
3 – Bandeira da Empresa que patrocina o seminário;
4 e 5 – Outras bandeiras, por ordem alfabética.

As bandeiras da EU seguem a ordem alfabética do nome do país na própria língua.
A bandeira comunitária só tem precedência sobre as bandeiras dos outros países membros em cerimónias comunitárias (em Bruxelas, Estrasburgo ou Luxembergo).
Decorrendo a cerimónia num país da União, a Bandeira Nacional passa à frente da bandeira comunitária e depois seguem-se os pavilhões dos vários países, pela ordem a seguir indicada:
União Europeia, Bélgica, República Checa (Ceeska Republica), Dinamarca, Alemanha (Deutschland), Grécia (Ellas), Estónia, Espanha, França, Irlanda, Itália, Chipre (kypros), Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Hungria (Magyarorszag), Malta, Países Baixos (Nederland), Áustria (Osterreich), Portugal, Eslovénia (Slovenija), Eslováquia (Slovensko Pepublika), Finlândia (Suomi), Suécia, Reino Unido (United Kingdom).
Deve ter-se o cuidado de substituir a Bandeira logo que ela comece a deteriorar-se.
Quando acabar de ser utilizada, por exemplo, depois de descerrar uma lápide, a Bandeira Nacional deve ser entrega a alguém que a dobrará e arrumará.

Hino Nacional
Sempre que estiver presente o Presidente da República, deve tocar-se o hino nacional, assinalando a sua chegada.
Se se tratar de uma sala de espectáculos, quando o hino começar a ser tocado, na altura em que o Presidente da República entra para o camarote, todas as pessoas se devem levantar e virar-se para o camarote presidencial, visto que o chefe de Estado representa a Nação.
Use as Hiperligações abaixo e responda às questões que lhe são postas!

1 -  http://www.portugalprotocolo.com/PROTOCOLO_SIMB_NAC.php
  1. Quais os símbolos Nacionais Portugueses?


  1. Quando deverá ser hasteada a Bandeira Nacional?
  2. Onde pode ser hasteada a Bandeira Nacional?
  3. O hastear da Bandeira deverá ser feito a que horas?
  4. O arrear da Bandeira a que horas é feito?
  5. A bandeira pode ficar hasteada de noite?
  6. Quando a bandeira é colocada a meia haste?
  7. Como de faz para que seja hasteada ou arreada a Bandeira de meia haste?
  8. No caso de houver duas bandeiras, e a Bandeira Nacional for colocada a meia haste como ficará a bandeira que se encontra ao lado?
  9. Onde é colocada a Bandeira Nacional se:
  10. houver dois mastros e se houver três?
  11. tiver número impar de bandeiras e nº par?
  12. tiver muitos mastros?
  13. os mastros tiveres alturas diferentes?
  14. Qual a dimensão da Bandeira, quando colocada junto como outras bandeiras?
  15. Onde devem ser colocados os mastros?
3 - Coloque as respostas no seu blogue.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

QUESTÕES PARA REVISÃO - 3º teste

  1. O que é o protocolo de Estado e protocolo empresarial?
  2. O que é cortesia?
  3. Identifique os 3 tipos de comunicação e define-os.
  4. Diga quais as 3 formas de comunicação estudadas. Refira-se a cada uma.
  5. Como comunicar com eficiência?
  6. Qual a importância da primeira impressão?
  7. Como contribuir para uma boa impressão?
  8. Quais os requisitos de uma boa imagem? Comente cada um.
  9. Como se fazem as apresentação na empresa e na vida social?
  10. Se enunciasse os nomes das pessoas para os apresentar a uma assembleia como faria?
  11. Quem decide como será feita a apresentação na vida social?
  12. Qual a mão que deve estender para cumprimentar?
  13. Deve cumprimentar com as luvas calçadas?
  14. Diga tudo o que sabe sobre o beijo.
  15. Comente como deverá ser dado um aperto de mão.
  16. Explane as precedências no carro com motorista e sem motorista (1,2 convidados e convidado de honra).
  17. Se se deslocar a pé como poderá ser acompanhado pelos convidados (convidado de honra + 4 pessoas).
  18. Leia com atenção a lista precedências oficiais.
  19. Dê um exemplo de precedência de cortesia.
  20. Explique o que se passa sobre as precedências na empresa.
  21. Caracterize cada tipo de traje.
Bom trabalho!
É o trabalho que dignifica o homem e este fica mais satisfeito consigo próprio quando os resultados alcançados o satisfazem.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Vestuário



A maneira de vestir pode disfarçar ou realçar defeitos. E a moda pode, e deve, ser adaptada ao corpo de cada um para favorecer a imagem.
Quando se troca a escola pelo emprego, a maneira de vestir sofre uma mudança radical. As calças de ganga são usadas só ao fim de semana; as gravatas tornam-se um acessório quotidiano para os rapazes, e o mesmo sucede com os saltos altos e as collants transparentes para as raparigas.
O traje deve estar de acordo com o sexo e o seu estatuto profissional. Por exemplo as senhoras não necessitam adaptar um traje “másculo e dinâmico” para serem levadas a sério na carreira. Mas também não devem cobrir-se de enfeites, jóias, laços e folhas para marcar a sua feminilidade. E, se trabalharem numa empresa tradicional, não devem usar nos dias úteis as roupas que usam aos fins-de-semana.
Uma executiva que tem de sair directamente do escritório para uma recepção pode adaptar a roupa que usou durante todo o dia, substituindo os sapatos por uns de salto mais alto, trocando a carteira grande por uma mais pequena e acrescentando alguma peça de bijuteria. Uns brincos compridos ou um colar vistoso transformam radicalmente um vestido ou saia-casaco de cores neutras.
Quando o emprego implica uma intensificação da vida social, as regras de vestuário são muito rigorosas, até para evitar que, ao chegar a uma recepção para a qual foi convidado pelo presidente da sua empresa, descubra que, além dos criados, você é a única pessoa de smoking
Quando se recebe um convite que não menciona nenhum traje específico nem sempre é fácil saber como se deve ir vestido. Em primeiro lugar é necessário saber se se trata de uma cerimónia de dia ou à noite.
Se a cerimónia for à noite (jantar, concerto, recepção), os homens devem ir de fato escuro e as senhoras de vestido curto ou saia-casaco de tecidos nobres (seda, crepe, etc). Se for de dia (almoço, sessão solene, etc.), as senhoras podem ir com um conjunto de tecido mais prático (saia-casaco ou vestido de linho, algodão, lã, etc.), mas os homens devem ir de fato escuro no Inverno e de fato claro no Verão. Os fatos príncipe-de-gales e os blazers são mais apropriados para escritórios ou lazer.
Estas regras chegam para evitar surpresas desagradáveis – até porque, quando se pretende que os convidados se apresentem vestidos de forma mais solene, o dado é referi-lo no convite que se envia. Essa indicação tanto se pode inscrever no canto esquerdo do convite como no canto direito (se se escrever a morada no canto esquerdo).
São vários os trajes de gala ou cerimónia que podem aparecer nos convites.


Casaca – É o traje de cerimónia por excelência. Nasceu em França como Habit de cour, mas foi sendo substituído pelo smoking e hoje já só é usado para bailes ou para recepções muito solenes ( por exemplo, em honra de reis e chefes de Estado).
Preta, com bandas de seda ou cetim e abas, usa-se com calças da mesma cor (e, é claro, do mesmo tecido), ornadas, como as do smoking, com um galão que desce da cintura à bainha das calças. A casaca veste-se sobre uma camisa branca, com peitilho e colarinhos que constumavam ser engomados. Entre a casaca e a camisa vês-se um colete branco. Há porém um caso em que o colete é preto: sempre que a casaca seja usada até ao pôr-do-sol. Sendo embora um traje nocturno, como o smoking, a casaca poderá no entanto ser reclamada para a participação em soleníssimas cerimónias que decorram à luz do dia.
A casaca veste-se com laço branco ao contrário o laço do smoking é sempre preto (ou deveria ser). É por isso que, nos países de língua inglesa, quando o traje exigido é a casaca, o que se escreve no convite é White tie; enquanto, se for smoking, o convite dirá Black tie.
A casaca pede também meias e sapatos pretos. Aquelas devem ser de seda estes costumavam ser de verniz. Mas é hoje aceitável que se usem sapatos pretos de atacador, lisos. Talvez não seja preciso dizer que o uso de mocassins (ou, sapatos de pala) está inteiramente fora de questão.
A casaca é o único traje civil com que se podem usar condecorações de grande modelo e as chamadas “miniaturas” – só se usam sobre grande uniformes e casaca. Há em todo o caso uma excepção a esta regra. Uma condecoração pode ser ostentada no seu tamanho natural sobre um fato civil desde que tenha sido recebida nesse dia. Até porque não houve tempo para mandar fazer a sua miniatura…
A colocação das condecorações (ou miniaturas) obedece a uma ordem, que deve ser respeitada. Em caso de dúvida, o Protocolo de Estado no MNE, está disposto a prestar os necessários esclarecimentos.
Para as senhoras, o traje correspondente à casaca é vestido comprido, devendo usar-se luvas.

Smoking – É o traje masculino que sucede à casaca. A menos que se trabalhe num restaurante ou num casino, só deve ser usado à noite. O smoking é, em resumo, um fato preto, cujo casaco tem bandas de seda ou cetim e as calças um galão de seda de cada lado, tal qual as calças da casaca. Para além disso, o casaco, se for cruzado, tem dois botões; se não for, tem um. Usa-se com camisa branca, de piquet ou de seda, com peitilho, Além disso, o smoking usa-se com colete preto ou com uma faixa à volta da cintura (preta, também). Quanto aos sapatos valem as regras estabelecidas para a casaca.
Invenções recentes:
- Duque de Windsor lançou a moda dos smoking azuis
- Rei de Espanha usa camisa azul clara com o smoking.
Também há quem goste de dar cor à vida e use o smoking com laços e faixas de cor. Mas estes exotismos já conheceram melhores dias.
No Verão, o casaco de smoking pode ser branco mas as calças continuam a ser pretas.
Embora sendo uma palavra inglesa, em Inglaterra o smoking não aparece nos convites para jantares, festas e recepções que se deve ir de smoking. Nos reinos de Isabel II o smoking dá pelo nome de dinner jacket. No convite usa-se as expressões dinner jacket, Black tie  ou dinner jacket & Black tie. Nos Estados Unidos usa-se também o termo de Tuxedo (Tuxedo Club onde foi usado pela primeira vez).
O traje correspondente para senhoras é vestido curto chique, a não ser que o convite indique expressamente “Smoking e vestido comprido”. Em Portugal, não se usam condecorações no smoking mas pode usar-se uma roseta na lapela. Nos outros países europeus, aceita-se o uso de uma ou mais condecorações (ou antes, das miniaturas já referidas).

Fraque – É por excelência o traje de cerimónia que se usa durante o dia. Os ingleses chamam-lhe morning coat. À noite o seu uso está rigorosamente proibido.
Entre nós, o fraque não é traje a que se dê muito uso nas cerimónias oficiais. Tirando as apresentações de credenciais ao Presidente da República, quase não é vestido pelos ministros do Governo e outros membros da nossa ilustre classe política.
Os fraques são sobretudo vistos em casamentos – vestidos pelo noivo e pelos seus padrinhos ou mesmo por todos os convidados do sexo masculino. Mas o fraque não é farda para todos os casamentos. Apenas deve ser usado de manhã ou durante as primeiras horas da tarde.
O casaco é de flanela preta, antracite ou cinzenta e as calças ou são de fantasia (quando o fraque é preto) ou cinzentas (quando o fraque é cinzento). Os fraques cinzentos usam-se sobretudo para assistir às corridas de cavalos (em Ascot, Longchamps e assim), podemos também vestir para casamentos.
O fraque usa-se com colete cinzento ou bege, para festas. Para cerimónias oficiais e religiosas o colete é preto.
Deve-se usar camisa branca e calçar sapatos pretos (não podem ser de outra cor) e meia preta comprida o suficiente, para quando estiver sentado e cruzar as pernas, estas não aparecerem.
O chapéu alto era, em tempos idos, de uso obrigatório para quem se vestia de fraque. Mas, ao menos em Portugal, as cartolas desapareceram praticamente da circulação – e neste, como noutros casos, não vale a pena remar contra a maré. A tradição já não é o que era…

Nos EUA o termo que designa o fraque é cutaway e em França jacquette. Em Espanha diz-se chaqué; frac é, para nuestros hermanos, a casaca.
No caso de o convite indicar fraque, as senhoras podem usar chapéu e luvas. E mesmo no Verão devem usar meias (collansts). O vestido deve ser curto e, se se tratar de uma cerimónia na igreja, não deve ter os ombros descobertos. Pode sempre cobri-los com uma écharpe se não quiser, ou não tiver, um casaco curto a condizer.

Fato Escuro – Muitos convites para jantares e recepções limitam-se a indicar “fato escuro”; outros, nem sequer essa indicação trazem – o que só mostra aliás o bom gosto e a boa educação de quem os envia. Com efeito, quando se é convidado para esses jantares e recepções, o que pertence é levar um fato escuro, azul ou cinzento (Vale a pena recordar, a este propósito, a sentença do duque de Bedford: Um gentleman nunca se veste de castanho…).
Seria tão absurdo ir vestido de outra forma que a indicação de fato escuro deve ser considerada desnecessária – ou, a existir, pode ser considerada insultuosa.
Com o fato escuro, pertence vestir camisa brancao azul claro e as riscas vão se sentando com crescente à-vontade nas melhores mesas da sociedade portuguesa. Os sapatos devem ser pretos: sapatos castanhos ou cor de vinho são sapatos diurnos, de trabalho ou de lazer.
As senhoras devem usar vestidos curtos ou tailleurs, chiques q. b.
Já agora: quando no estrangeiro for convidado para um informal dinner, não apareça de Jeans e camisola, nem sequer de blazer azul e calças cinzentas. Um informal dinner é apenas o contrário de um formal dinner – que, impõe o uso de smoking. Ou seja: o famoso fato escuro continua a ser indispensável.


informal dinner                          formal dinner

Fato escuro                                 Smoking


 Traje de passeio ou informal

Em países anglo-saxónicos convida-se para um informal dinner quando se quer que os homens vão de fato escuro e não de smoking (formal dinner). Em Portugal, pelo contrário, a palavra informal quer dizer exactamente isso: informal. Por isso, quando o convite trouxer a expressão informal, o que pertence aos homens é vestir blazer ou casaco de tweed. A camisa branca deixa de ser exigida, assim como, os sapatos pretos. (Se duvidar quando à informalidade, leve gravata, é melhor ter do que não ter. Se quiser pode tirar, mas se estiver tudo de gravata e você sem gravata, não tem onde ir busca-la).
As senhoras podem usar roupa mais informal: saia e blusa, um saia-casaco prático, um vestido simples, etc.




Alguns conselhos úteis
A elegância começa pelos pés, ou nos sapatos. É por eles que se avalia o gosto de uma pessoa e o mais que se pode concluir da foram como uma pessoa se apresenta em público.
No verão, em almoços e jantares muito informais, em casas de praia ou de campo, é hoje em dia muito aceitável não calçar meias nenhumas (homem) mesmo com sapatos normais.
Se for convidado para um passeio ou almoço no barco de alguém, não se esqueça de que só deve usar sapatos com sola de borracha ou de corda. Não por serem os mais cómodos e seguros para si mas também porque não estragam os decks dos barcos.
http://www.portugalprotocolo.com/IMAGEM_TRAJESOC.php
Amaral, Isabel. Imagem e sucesso - Guia de protocolo para empresas. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo
1. Faça um resumo de cerca de 5 linhas, sobre cada traje e em que situações são usados.
2. Transmita aos seus colegas oralmente o que escreveu.
3. Coloque no seu blogue.

Precedências

No carro com motorista

O lugar de honra é no banco de trás à direita (lado oposto ao do motorista).




O ocupante do lugar de honra entra primeiro pela porta da direita, seguindo do ocupante no 2º lugar, que entra pela porta do lado esquerdo. Se houver necessidade, o terceiro ocupante senta-se à frente ao lado do motorista.
O motorista deve manobrar de modo a que, à chegada, o lado direito do carro fique virado para o local a que o convidado de honra se vai dirigir:
No carro sem motorista o lugar de honra é ao lado do condutor (A):
Se houver necessidade de levar mais alguém no carro, o pior lugar é, obviamente, no meio do banco de trás, por ser o lugar mais incómodo.
A pé

Deve dar-se a direita à pessoa de maior respeito, no caso de serem duas pessoas:

A excepção é andar num passeio de uma rua onde circulem carros. Nesse caso, deve dar-se sempre o lugar mais próximo da parede. Se o passeio for estreito, deve descer para a rua, cedendo o espaço do passeio à pessoa mais importante. Se atravessar para outro lado da rua pode ter de passar a dar a esquerda em vez da direita.

No caso de serem 3 ou mais pessoas em número impar o lugar de honra é o central:
No caso de serem 4 pessoas traça-se uma linha imaginária ao centro e o lugar de honra ficará à direita dessa linha:


Projecto de lista de precedências oficiais

Apesar de a última lista de precedências oficiais ter sido publicada em 1983, o Protocolo de Estado tem-se regido pelo projecto de lista de precedências que, por isso, deve ser apenas utilizado como um documento de consulta até ser transformado num diploma publicado em Diário da Republica.


A ordem de precedências pode ser alterada e, em caso de dúvida, a entidade a consultar é o Protocolo de Estado, no Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Existem, por outro lado, as chamadas precedências de cortesia que, não sendo obrigatórias, podem ser respeitadas consoante as circunstâncias e os locais onde decorrem as cerimónias.
Por exemplo, numa cerimónia dentro de uma empresa, o seu presidente pode querer dar precedência ao fundador da companhia. Se isso implicar não colocar outro convidado no lugar que lhe competia, deve explicar-se antecipadamente a razão dessa alteração da ordem das precedências. Uma razão que toda a gente aceita bem é dizer que “como o outro senhor é muito mais velho…”.
Outro caso frequente é haver convidados estrangeiros com categorias equivalentes aos convidados nacionais. Nesse caso é da mais elementar cortesia que os estrangeiros precedam os portugueses.

As executivas e as precedências

No caso de uma mulher executiva, há que recorrer ao senso comum para resolver os problemas protocolares colocados pela igualdade profissional. Por mais que se fale na igualdade e por mais que as feministas lutem por um tratamento igual, a maioria das mulheres continua a aceitar (com agrado) que lhe segurem a porta para ela passar, que a deixem passar à frente, que lhe ofereçam o lugar, etc. Isto continua a ser prática vigente no plano social. Mas também no plano profissional os “privilégios” femininos continuam a ser respeitados.
Dado que na vida profissional ninguém deve, por lei, nem ser prejudicado, nem ser beneficiado em função do sexo, desde que haja diferença hierárquica, a pessoa de nível superior deve passar à frente, independentemente de ser um homem ou uma mulher. E, no caso de se tratar de um visitante, este precede sempre o quadro da empresa.
No entanto, os homens continuam a tratar as colegas com mais deferência e cortesia do que os colegas. E, por isso, em igualdade de circunstâncias – leia-se: mesmo nível hierárquico – a senhora passa à frente.
Claro que, quando o superior faz sinal a outra pessoa para lhe passar à frente, por exemplo, ao chegarem a uma porta, essa pessoa deve fazê-lo sem hesitar, mas agradecendo. Quem tem a precedência é que pode ceder…
Amaral, Isabel. Imagem e sucesso - Guia de protocolo para empresas. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo

1. Responda ao questionário imaginando que trabalha numa empresa e como agiria em cada uma das situações colocadas.
Questionário
1 Nunca é malcriado ou ofensivo dentro da empresa?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes
 2 As suas maneiras à mesa são idênticas quer se trate de um jantar muito formal ou de um almoço de negócios?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

3 Sente que faz parte de uma equipa e esforça-se por promover o espírito de cooperação dentro da sua empresa?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

4 Antes de contactar pessoas de outra cultura procura saber se existe um protocolo especial para não as ofender?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

5 Mesmo em situações de stress consegue manter um ar calmo e dar ordens sem se exaltar?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

6 Costuma devolver as chamadas quando regressa do escritório?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

7 Agradece por escrito ou pelo telefone todas as amabilidades que receber, por exemplo, no decurso de uma viagem de negócios?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

8 Quando o convite indica R.S.F.F., responde dentro de uma semana?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

9 Responde logo às cartas importantes e às outras no espaço de uma semana?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

10 Manda e agradece as Boas Festas a tempo?
a) Nunca                                b) Muitas vezes                                c) Às vezes

2. Coloque as respostas no seu blogue.
3. Faça um resumo de poucas linhas sobre: a precedência no carro com e sem motorista; a precedência a pé; as executivas e as precedências.