segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O que é o protocolo?



O cidadão comum associa o protocolo a um grande cerimonial e a situações solenes e um pouco teatrais, em que pessoas algo pomposas e muito bem vestidas parecem obedecer a uma «marcação» preestabelecida, que evita, quando evita, atropelos, precipitações ou confusões.

De facto, o protocolo por antonomásia é o Protocolo de Estado. E este pode ser definido como o conjunto de preceitos a cumprir em certas cerimónias oficiais em que estão presentes chefes de Estado ou altas individualidades nacionais e estrangeiras. O protocolo de Estado é um instrumento da política externa e da diplomacia, que ao longo dos séculos serviu para facilitar a convivência entre Estados e para dar dignidade e pompa aos actos oficiais. Rege-se por regras escritas, bastante rígidas, e quase intemporais. Está intimamente ligado ao Protocolo Diplomático que é o conjunto de honras e privilégios externos que se devem tributar, segundo as ocasiões, aos representantes de Estados estrangeiros.

Em todos os Ministérios dos Negócios Estrangeiros do Mundo existe um serviço de Protocolo e, por isso, quando dizemos que determinado acto público foi (bem ou mal) organizado pelo Protocolo estamos a falar do chefe do Protocolo ou dos seus colaboradores do Ministério dos Negócios estrangeiros.

Mas o protocolo não se limita às normas escritas que regem o cerimonial do Estado. Inclui também as normas de cortesia que facilitam a vida em sociedade, seja em casa, seja na empresa. A cortesia e o protocolo já foram comparados a dois círculos concêntricos em que o maior – a cortesia – engloba o menor – o protocolo. Ou seja, pode haver normas de cortesia fora do protocolo, mas não pode haver protocolo sem cortesia.

A cortesia baseia-se em tradição e em costumes imemoriais, mas é mais difícil de definir do que o protocolo. Muitas das suas regras são transmitidas de geração em geração. Mas, no seu conjunto, é um código de conduta sem o carácter compulsório do Protocolo de Estado. No fundo, o protocolo é o conjunto de regras ordenadoras e a cortesia é a forma de aplicar essas regras.

Assim a cortesia serve para tornar mais fácil e agradável a vida em sociedade, evitando choques, melindres e problemas, também o protocolo serve para resolver – e não para criar – dificuldades.

Baseando-se no protocolo diplomático – com regras mais flexíveis e menos formais, visto que as empresas são organismos em constante mutação e em interacção permanente com um universo de gente muito diversa –, O protocolo empresarial fundamenta-se também na cortesia, podendo definir-se como o conjunto de normas de decoro e etiqueta que regem a indumentária e o comportamento das pessoas em determinadas situações da vida profissional (interior e exterior).

O protocolo empresarial pode ainda definir-se como o conjunto de normas de actos de boa educação e respeito que facilitam o relacionamento interpessoal dentro e fora das empresas ou, se se preferir, como o conjunto de formalidades que se devem observar no relacionamento (interno ou externo) das empresas.

O protocolo empresarial consiste numa mistura, em doses iguais, de boa educação e bom senso. E a sua sistematização ajuda quando é preciso algo mais do que boa educação ou bom senso para resolver situações insólitas.
Amaral, Isabel. Imagem e sucesso - Guia de protocolo para empresas. Lisboa/São Paulo: Editorial Verbo

1. Leia com atenção e faça um esquema da cortesia e do protocolo (no programa Word ou Paint), conforme o que está descrito em cima.
2. Sem usar mais do que 5 linhas defina:
- Protocolo;
- Cortesia.
Poderá fazer consultas na internet para completar o acima exposto.
3. Poste no seu blogue.

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